Como comentei anteriormente o dinheiro tem várias características bacanas que precisamos entender para nos darmos bem com ele. Neste post vou falar do dinheiro como um objeto neutro (coisa neutra).
Você já ouviu as expressões: ele é infeliz porque não tem dinheiro ou ele é infeliz porque tem muito dinheiro. Ou ainda ele está feliz porque ganhou na loteria (um monte de dinheiro) ou o dinheiro não trás felicidade.
Então como explicar essas aparentes contradições? Como você já deve ter percebido o problema não é o dinheiro. O dinheiro é neutro. Ele não é leve nem pesado, não é magro nem gordo e, principalmente, ele não é bom nem mau.
O dinheiro está entre você o que você faz com o dinheiro. Por exemplo, você está com sede e quer um refrigerante, então temos você com sede de um lado e o refrigerante na mão do vendedor de praia do outro. Você dá algum dinheiro para o vendedor e ele lhe entrega o refrigerante. Alegria total, você, com muita sede, começa a salivar de satisfação antes daquele gole no refrigerante. Bebe um grande gole e então percebe que o refrigerante está quente. Tristeza total, você fica frustrado. Viu? O dinheiro em si não teve nenhuma participação com o que você sentiu e está sentindo em relação ao vendedor da praia, ao refrigerante ou, ainda, a sua sede.
Você tomou todas as decisões que envolveram essa transação, portanto o único responsável por todo esse processo é apenas você. Parece óbvio e lógico, mas é impressionante como muitas pessoas culpam o dinheiro pela situação que se encontram.
Você reclama que não ganha dinheiro suficiente por seu trabalho, mas na verdade o que você está fazendo é trocando seu tempo e dedicação pela execução de uma determinada atividade ou tarefa. Como no caso anterior, o dinheiro não tem nada a ver com o seu sentimento em relação a esse trabalho. Você poderia então realizar uma atividade ilegal e provavelmente ganharia mais dinheiro, mas isso você reconhece como uma coisa errada e não faria. O dinheiro pode ser usado para o bem ou para o mal, mas ele sempre é neutro.
Portanto, cabe a você ficar atento ao seu sentimento em relação às coisas que está fazendo ou deixando de fazer e não culpar o dinheiro por isso. As decisões e, as conseqüentes, responsabilidades são sempre suas.
Vamos falar mais sobre o dinheiro no próximo post.
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